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Empreender no Brasil exige gestão: entenda onde a contabilidade faz a diferença

Alta de novos CNPJs contrasta com fechamento precoce de empresas, reforçando o papel estratégico do contador na redução de riscos e na construção de negócios sustentáveis

Abrir uma empresa segue sendo o grande objetivo de muitos brasileiros, mas também um caminho repleto de riscos que impactam diretamente contadores, consultores financeiros e profissionais que atuam no apoio à gestão. Em 2023, o país registrou 3,8 milhões de novos CNPJs, segundo o Sebrae — um movimento que amplia a demanda por orientação técnica. Em paralelo, o IBGE aponta que cerca de 60% desses negócios fecham antes de completar cinco anos, reflexo de falhas estruturais que poderiam ser evitadas com acompanhamento especializado.

Para o profissional da contabilidade, esse cenário reforça um ponto-chave: a sobrevivência de um empreendimento está ligada menos à ideia inicial e mais à capacidade de identificar e tratar riscos desde o nascimento da empresa. Planejamento financeiro deficiente, desconhecimento do mercado e falta de organização administrativa — responsáveis pela maior parte dos fechamentos prematuros — são justamente áreas em que a atuação contábil tem impacto direto.

Na prática, todo negócio apresenta riscos financeiros, operacionais, tributários e de conformidade. Ignorá-los significa comprometer o resultado e reduzir a competitividade da empresa. Por isso, contadores e consultores têm papel essencial na estruturação de soluções que diminuem a incerteza e permitem que o empreendedor tome decisões informadas. A abertura de CNPJ, quando acompanhada por um profissional que entende de fluxo de caixa, enquadramento tributário, custos e projeções, deixa de ser apenas um processo burocrático e passa a ser uma estratégia de sobrevivência.

Medidas simples, mas frequentemente negligenciadas, podem aumentar de forma significativa as chances de sucesso de um novo negócio. Entre elas: realizar estudos de viabilidade e de mercado antes da formalização; construir um plano financeiro que considere capital de giro, ponto de equilíbrio e sazonalidade; testar o serviço ou produto em pequena escala; investir em qualificação em finanças e gestão; e estruturar uma rede de apoio formada por contadores, mentores e consultores. São práticas que reduzem erros iniciais e evitam a perda de recursos no curto prazo.

Esse movimento também reforça a importância da atuação consultiva na contabilidade. Profissionais que dominam planejamento estratégico, análise financeira, indicadores de desempenho e gestão de risco se tornam aliados decisivos para que o empreendedor consiga transformar uma boa ideia em um negócio sustentável. Mais do que registrar dados, o contador ajuda a interpretá-los, antecipar problemas e orientar decisões críticas, desde a escolha do regime tributário até o momento certo de expandir operações.

No fim das contas, reduzir riscos ao abrir uma empresa não significa ser excessivamente cauteloso, mas sim adotar uma postura estratégica baseada em informação, análise e visão sistêmica. Para o empreendedor, isso representa maior segurança na jornada. Para o profissional contábil, é a oportunidade de assumir um papel protagonista na construção de negócios mais preparados, sólidos e duradouros — algo cada vez mais valorizado em um país que continua empreendendo, mas que precisa empreender melhor.