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Notícia

Migrar do Excel para um software patrimonial é mais fácil do que parece

Por que migrar para um software patrimonial é uma decisão estratégica e simples

Durante muito tempo, o Excel foi — e ainda é — uma das ferramentas mais utilizadas nas empresas para organizar dados, acompanhar planilhas financeiras e até mesmo controlar o ativo imobilizado. A facilidade de uso, a interface intuitiva e o fato de estar presente em praticamente todos os computadores corporativos tornam o Excel um recurso acessível e eficiente para tarefas pontuais.

Porém, quando o assunto é gestão patrimonial, especialmente de ativos fixos, essa praticidade pode se transformar em um risco significativo. Isso porque administrar informações críticas do patrimônio corporativo — como depreciação, conciliação físico-contábil, vida útil e localização de ativos — exige rastreabilidade, integridade e segurança de dados, fatores que uma planilha eletrônica não consegue garantir de forma consistente.

Migrar para um software patrimonial não é apenas uma questão de modernização: é uma decisão estratégica para garantir conformidade com normas contábeis, reduzir erros operacionais e aumentar a confiabilidade das informações. E o melhor: essa migração é mais simples do que a maioria dos profissionais imagina.

Por que o Excel se tornou uma armadilha silenciosa na gestão patrimonial

Muitos contadores, gestores e administradores iniciam o controle patrimonial no Excel por um motivo simples: é rápido e fácil. Em poucos minutos, é possível criar colunas, digitar valores e filtrar informações. Entretanto, com o passar do tempo, surgem os problemas.

Planilhas se tornam extensas, difíceis de auditar e vulneráveis a erros de digitação e fórmulas. Pequenas falhas passam despercebidas e podem causar inconsistências sérias nos balanços. Outro risco é a falta de versionamento e controle de acesso. Quando diferentes usuários manipulam uma mesma planilha, o histórico se perde, versões são sobrescritas e, em alguns casos, arquivos se tornam irrecuperáveis.

Além disso, a dependência de um único colaborador — aquele que "sabe mexer na planilha" — cria um risco operacional. Se esse profissional sair da empresa, o conhecimento se perde juntoo conhecimento é perdido.

Em um cenário de auditorias cada vez mais rigorosas, especialmente após a adoção das normas CPC 27 (Ativo Imobilizado) e CPC 01 (Redução ao Valor Recuperável de Ativos), é essencial garantir que as informações sobre o imobilizado estejam seguras, auditáveis e em conformidade com as exigências legais.

Softwares Patrimoniais: uma evolução necessária

Um software patrimonial é uma ferramenta desenvolvida especificamente para o controle e a gestão do ativo imobilizado. Diferente de uma planilha. Diferentemente de uma planilha, ele não se limita a armazenar dados, mas também processa, analisa e padroniza informações, permitindo que os gestores tenham uma visão ampla e confiável do patrimônio da empresa.

Esses sistemas permitem o cálculo automático da depreciação, o controle da vida útil dos ativos, o registro de transferências e baixas, a avaliação do valor justo e a geração de relatórios contábeis e gerenciais. Tudo isso de forma automatizada e integrada, reduzindo o tempo gasto com tarefas manuais e eliminando riscos de inconsistência.

Outro ponto crucial é que os sistemas modernos de gestão patrimonial são hospedados em nuvem, o que garante segurança da informação, backups automáticos e acesso remoto de qualquer dispositivo. Plataformas como Amazon Web Services (AWS), Oracle Cloud, IBM Cloud e outras fornecem infraestrutura robusta e criptografada, protegendo as informações contra falhas ou perdas acidentais.

A migração: simples, rápida e sem perda de dados

Um dos receios mais comuns entre profissionais contábeis e gestores é o processo de migração dos dados do Excel para um software patrimonial. Muitos acreditam que essa tarefa exigirá reconfigurações complexas ou digitação manual de todos os dados novamente.

Na prática, o processo é muito mais automatizado e acessível.

Em sistemas patrimoniais modernos, o primeiro passo é parametrizar as colunas do Excel — ou seja, alinhar os campos existentes na planilha (descrição do bem, número do patrimônio, centro de custo, valor contábil, data de aquisição, entre outros) com o layout de importação do sistema.

Essa etapa leva menos de cinco minutos, e muitos softwares aceitam formatos padrão como CSV (Comma-Separated Values) ou TXT, que são facilmente gerados pelo próprio Excel. Após essa conversão simples, basta acessar o módulo de importação do sistema e selecionar o arquivo.

Dependendo do volume de dados, em poucos minutos toda a base patrimonial é migrada — sem necessidade de redigitar nada. O resultado é uma base centralizada, padronizada e pronta para ser trabalhada dentro de um ambiente seguro, com recursos avançados de consulta, auditoria e rastreamento.

Os benefícios da gestão em software patrimonial

  1. Padronização das informações – Todos os dados seguem um formato único, evitando divergências entre planilhas e usuários.
  2. Segurança e integridade – As informações são protegidas contra falhas humanas, vírus e perdas acidentais.
  3. Acesso em nuvem – A equipe pode acessar o sistema de qualquer local, a qualquer hora, garantindo continuidade operacional.
  4. Automação de processos – Cálculo de depreciação, reavaliação e geração de relatórios contábeis são feitos automaticamente.
  5. Conformidade contábil – Os sistemas já incorporam as normas CPC 27 e CPC 01, assegurando aderência às exigências da legislação brasileira e das IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade).
  6. Facilidade de auditoria – Cada movimentação de ativo é registrada e rastreável, facilitando inspeções internas e externas.
  7. Gestão estratégica – O gestor passa a ter indicadores confiáveis para planejar investimentos, substituições ou desativações de bens.

Esses benefícios se traduzem em decisões mais assertivas, economia de tempo e redução de riscos fiscais e contábeis.

Softwares patrimoniais no mercado

O mercado brasileiro oferece diversas opções de softwares patrimoniais, desde grandes soluções corporativas até sistemas acessíveis para pequenas e médias empresas. Entre os mais conhecidos estão IBM, Oracle, AXS Consultoria, Sispro, Maned e outros que oferecem módulos específicos para controle, conciliação e gestão patrimonial.

A escolha do software deve considerar o porte da empresa, o número de ativos, o nível de integração desejado com o ERP e, principalmente, o suporte técnico e atualizações oferecidos.

Existem, inclusive, opções no mercado que não exigem investimento inicial ou taxa de adesão, apenas uma mensalidade acessível, tornando o processo de modernização viável mesmo para empresas menores.

Gestão patrimonial: de planilha a plataforma estratégica

O que antes era apenas uma planilha de apoio hoje se tornou um sistema de inteligência empresarial. A gestão patrimonial moderna vai muito além de registrar bens; ela envolve governança, compliance e planejamento estratégico.

Empresas que mantêm o controle do ativo imobilizado em planilhas estão sujeitas a riscos fiscais e contábeis, especialmente em processos de auditoria externa ou em análises de impairment (teste de recuperabilidade).

Ao adotar um software patrimonial, o contador e o gestor passam a ter uma base sólida de informações, com histórico, fotos, documentos digitalizados e relatórios automáticos que apoiam o processo de tomada de decisão e a precisão do balanço patrimonial.

Finalizando: Excel é ferramenta, não sistema

O Excel é uma ferramenta poderosa, mas não foi desenvolvido para substituir um sistema de gestão. Ele é excelente para análises e cálculos pontuais, mas inadequado como base de dados para a gestão de ativos imobilizados.

Migrar para um software patrimonial em nuvem é uma etapa essencial para qualquer empresa que busca profissionalizar sua gestão, evitar perdas e garantir transparência contábil.

Com poucos cliques e um processo de importação rápido, a empresa passa a operar de forma mais eficiente, segura e em conformidade com as normas vigentes.

A transição do Excel para um sistema especializado é, portanto, menos uma mudança de ferramenta e mais uma evolução de mentalidade — a transformação de um controle manual e vulnerável em uma gestão digital, confiável e moderna.