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Instabilidade econômica? Veja 5 dicas estratégicas para manter sua empresa saudável

Especialista contábil compartilha boas práticas para assegurar o equilíbrio financeiro do negócio diante de incertezas

A economia brasileira tem vivido ciclos de instabilidade, e os efeitos já chegam ao dia a dia de empresas de diferentes portes. Com juros elevados e a taxa Selic em 15%, a expectativa do Banco Central é de um crescimento econômico moderado para 2025, com PIB estimado em 2,1%. Para os empreendedores, isso significa operar em um cenário de custos altos e margens mais apertadas, o que reforça a necessidade de planejamento para garantir a saúde dos negócios.

“Quando a instabilidade econômica surge, os empresários precisam se apoiar ainda mais na gestão financeira estruturada. Além de viabilizar a sobrevivência da companhia, decisões assertivas e bem fundamentadas podem abrir caminho para o crescimento sustentável. Isso porque análises estratégicas dos números permitem direcionar recursos de forma inteligente, aproveitar oportunidades de mercado e fazer escolhas baseadas em dados concretos, e não apenas em expectativas ou pressões externas”, compartilha a especialista contábil e societária da Contmatic, Maria Adélia da Silva.

Com o intuito de preparar as empresas para reagir rapidamente às mudanças econômicas, Maria Adélia reuniu cinco recomendações práticas que ajudam a identificar pontos de atenção e otimizar recursos. Confira:

1. Faça um diagnóstico financeiro completo

O primeiro passo é olhar para dentro. Avaliar o fluxo de caixa, revisar o orçamento e mapear dívidas são medidas indispensáveis para que o empresário entenda sua real situação financeira. “Sem clareza dos números, qualquer decisão pode ser precipitada. O diagnóstico é essencial para enxergar onde estão os gargalos e quais despesas podem ser reduzidas ou renegociadas, por exemplo”, explica Maria Adélia.

O processo envolve mais do que listar receitas e despesas, é necessário analisar padrões de consumo, identificar custos fixos e variáveis, e destacar áreas onde há desperdício ou excesso de gastos. Além disso, mapear cada uma das dívidas permite planejar negociações com fornecedores e instituições financeiras, evitando surpresas que possam comprometer o capital de giro.

2. Ajuste o orçamento com foco em prioridades

Em momentos de volatilidade, cada gasto deve ser justificado. A recomendação de Maria Adélia é classificar as despesas em essenciais e não essenciais, mantendo apenas aquilo que é indispensável para a operação. “Revisar, priorizar e controlar, essa deve ser a tríade da gestão financeira em tempos de instabilidade. Ajustar o orçamento significa tomar decisões conscientes sobre o que pode ser cortado, pausado ou renegociado”, destaca.

Compreender o impacto dos custos no negócio e identificar oportunidades de realocação de recursos para áreas que trazem maior retorno otimiza a operação e evita desperdícios, garantindo que o orçamento reflita a realidade econômica e apoie decisões sustentáveis.

3. Reforce o controle do fluxo de caixa

O acompanhamento do fluxo de caixa precisa ser intensificado durante esses períodos. Dependendo do porte do negócio, pode ser necessário revisá-lo semanalmente ou até mesmo todos os dias. “Essa disciplina garante rapidez para detectar problemas e tempo hábil para corrigi-los. O empresário que acompanha de perto suas finanças consegue agir com mais segurança e projetar cenários mais realistas”, orienta Maria Adélia.

Além disso, manter projeções atualizadas facilita a tomada de decisão sobre investimentos, contratações e cortes temporários, criando uma visão clara e preventiva do comportamento financeiro da empresa.

4. Revise sua política de vendas e preços

Buscar alternativas para manter a receita é outro ponto fundamental. Criar promoções estratégicas, como descontos progressivos, pode estimular as vendas sem comprometer a margem de lucro. Paralelo a isso, a especialista reforça que é interessante analisar o portfólio de produtos e serviços, identificando quais itens geram maior retorno e concentrando esforços neles, enquanto os de baixa demanda podem ser pausados temporariamente, para liberar capital e reduzir riscos.

“Aqueles que têm margens apertadas ou pouca procura devem ser revistos. O olhar do empresário precisa estar voltado para estratégias que potencializam receita, protejam o capital e mantenham a operação saudável”, recomenda Maria Adélia.

5. Planeje os tributos e invista em compliance

Um planejamento tributário estruturado é essencial para assegurar que a empresa cumpra suas obrigações legais e, ao mesmo tempo, utilize seus recursos de forma eficiente. Avaliar o regime tributário mais adequado — seja Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — pode gerar economias relevantes, de acordo com a especialista, permitindo que o capital seja direcionado a investimentos estratégicos.

“Compreender a carga tributária e manter as obrigações em conformidade não se trata apenas de atender à legislação. Um planejamento tributário bem elaborado, com a ajuda de um contador, possibilita identificar oportunidades legais de redução de impostos, organizar o fluxo de caixa e fortalecer a sustentabilidade da empresa”, explica Maria Adélia.

Adicionalmente, a adoção de processos de compliance e controles internos contribui para mitigar riscos, evitar penalidades e consolidar a reputação corporativa.

Em complemento a essas práticas, a especialista recomenda que os empresários construam uma reserva de emergência, avaliem com cautela a contratação de crédito e mantenham uma relação próxima com seu contador.

“A contabilidade consultiva funciona como um farol, traduzindo dados em insights que ajudam o gestor a antecipar riscos e alinhar os ponteiros do negócio. Além disso, permite identificar tendências de mercado e estruturar processos de forma mais eficiente, fortalecendo a competitividade da empresa no longo prazo”, conclui Maria Adélia.

Com informações Contmatic